quinta-feira, maio 15, 2008

O início do gosto pela Engenharia Civil...

Finalmente no segundo semestre do ano lectivo 2003/2004 e ao fim de nove anos comecei a gostar do curso que frequentava, tudo graças à cadeira de Processos de Construção, cadeira que me era leccionada por um antigo colega….o professor João Pedro Correia que havia entrado no IST no mesmo ano do que Eu.
Essa cadeira era muito interessante, sobretudo porque tínhamos que escolher um tema dos que haviam sido leccionados para acompanharmos “in loco” o desenvolvimento de uma obra e irmos fazendo apresentações nas aulas culminando com a entrega e apresentação de uma monografia.
O meu grupo (Eu, o Daniel Fernandes, o Miguel Esteves e o José Carlos Cardoso) escolheu o tema “Muros de Munique”, ficámos com uma obra na avenida José António Aguiar quase em frente à Ordem dos Engenheiros….o actual Hotel Dona Inês.
A monografia que apresentamos era sobre “Muros de Munique e de Berlim”.
Sobre os muros de Munique tínhamos imensas fotos da obra que acompanhámos, mas sobre muros de Berlim o material (fotos) que arranjámos foi tirado da Internet…só depois de entregarmos a Monografia e num dia em que tinha ido dar explicações ao Filipe é que o Luís Manuel apareceu com bastante material que podíamos ter usado na Monografia…a apresentação correu bastante bem, o professor em jeito de brincadeira disse que por termos excedido em 4 minutos os 20 reservados para a apresentação, tínhamos 16, o que não se veio a confirmar….acabámos por ter 18 na parte prática, agora só já faltava o exame teórico…
Nesta altura andava altamente motivado com o curso, saía do trabalho às 16 e ia ter aulas até às 19, havia dias em que fiquei a fazer o trabalho de Grupo até às 4 da manhã entrando no trabalho às 10h da manhã seguinte…
As dores de cabeça foram aumentando de frequência e de intensidade…a Lita fartava-se de me dizer que não achava nada normal as minhas dores de cabeça e que era melhor eu ir ao médico ver o que se passava, Eu teimoso como sempre, lá ia dizendo “no fim de semana durmo mais 2 ou 3 horas e isto passa….”

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